A Qualcomm não participou da licitação da área 8 (Amazônia, Roraima, Amapá, Pará e Maranhão) de telefonia celular da banda B porque queria uma solução mista para a região: celular convencional e via satélite. A afirmação é do presidente da empresa no Brasil, Marco Aurélio Rodrigues, que até escreveu para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) propondo que fosse aceito o uso de satélite de órbita baixa para contornar as dificuldades da região e tornar o negócio economicamente mais viável. O governo, porém, não aceitou, disse Rodrigues, porque não lhe era conveniente. "Isso estava nas regras da banda B, e nós entendemos, mas desistimos de participar", explicou o executivo. Sobre a expectativa da agência para que a Qualcomm participasse do leilão, para aumentar a disputa, Rodrigues respondeu: "Se os outros interessados pensavam que íamos concorrer, de qualquer forma houve uma boa disputa, porque ninguém sabia que tínhamos desistido."