Congressistas começam a especular sobre sucessão na Anatel

A pouco mais de dois meses para o término do mandato do conselheiro José Leite Pereira Filho, o governo já começou a estudar nomes para a sucessão no conselho da Anatel, já com significativa movimentação de parlamentares nesse sentido. Com apoio interno na Casa Civil e de congressistas do PT, o professor Murilo Ramos, da pós-graduação da Faculdade de Comunicação da UnB, volta a ser uma das indicações possíveis para a vaga. Ramos tem o apoio de fortes lideranças no Congresso Nacional e, por enquanto, é o único nome.
O professor chegou a ser sondado para o conselho em 2003. Desde essa época, o nome é visto com bons olhos pela equipe da Casa Civil, segundo informam fontes parlamentares, por sinalizar um novo perfil para a reguladora. Dedicado ao estudo do setor de telecomunicações há vários anos, Ramos tem amplo envolvimento com o debate sobre conteúdo e isso seria um ponto a favor no atual momento de discussões sobre convergência em um universo dominado por engenheiros.
Nos bastidores da Anatel, o superintendente de serviços privados, Jarbas Valente, também é visto como forte candidato, como já aconteceu em outros momentos, inclusive com a simpatia do ministro Hélio Costa. Mas, politicamente, o nome não teria tanta força na análise da Casa Civil. As vantagens e desvantagens para o governo de indicar Valente para a vaga se resumem ao mesmo ponto: o superintendente é da escola do conselheiro José Leite.

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Por um lado, dar seqüência à gestão do conselheiro parece algo positivo no universo político. De outro, um ajuste interno pode não ser a melhor opção, uma vez que o governo perderia a possibilidade de ocupar uma vaga com alguém mais alinhado com os planos da atual gestão.

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