O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) abriu nesta uma chamada pública para buscar parceiros para desenvolver estudos e pesquisas para a evolução de funcionalidades e tecnologias para testbeds de redes blockchain.
A pasta disponibilizou R$ 23 milhões para as ações de pesquisa e desenvolvimento. Chamado de "Projeto Ilíada", a iniciativa pretende contribuir com o uso da tecnologia blockchain no Brasil.
Os grupos de trabalho selecionados prestarão serviço pelo prazo de um ano e ficarão responsáveis por elaborar soluções para o desenvolvimento de novos produtos com a tecnologia. Cada grupo receberá R$ 132 mil para gastos com pessoal. As inscrições podem ser feitas até 25 de julho. Confira o edital completo da chamada aqui.
"O Projeto Ilíada visa contribuir para o amadurecimento do ecossistema blockchain no Brasil por meio de ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico para acompanhar o estado da arte da blockchain, de modo que o País obtenha o domínio da tecnologia", explica Leandro Ciuffo, diretor-adjunto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
A RNP e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) executarão o projeto. "O CPQD tem colaborado ativamente com o desenvolvimento do ecossistema blockchain do Brasil. Participamos, desde o início, das atividades do CT-Blockchain da RNP, quando nasceram as primeiras ideias sobre o escopo do Projeto Ilíada", lembra Reynaldo Formigoni, gerente de Soluções Blockchain do CPQD.
Os grupos devem ser coordenados por um pesquisador vinculado a uma instituição de ensino pública ou privada. As propostas devem abordar ao menos um dos tópicos de interesse da RNP, como Tokens Não Fungíveis (NFTs), segurança e privacidade em blockchains, algoritmos de consenso, automação e operação de redes blockchain, algoritmos e aplicações descentralizadas, entre outros.
O Projeto Ilíada terá duração até 25 de janeiro de 2026. A ação faz parte dos Programas e Projetos Prioritários de Informática (PPI), iniciativa que visa promover o desenvolvimento em ciência, tecnologia e inovação, áreas consideradas estrategicamente relevantes para o Brasil.