Impulsionada pela móvel, receita da Claro Brasil cresce no 2º trimestre

Foto: Tookapic / Pexels

Reunindo Claro, Embratel e Net, o grupo Claro Brasil registrou um avanço de 1,2% na receita líquida total durante o segundo trimestre de 2019, atingindo R$ 9,038 bilhões no período, conforme balanço financeiro divulgado nesta terça-feira, 16. O desempenho foi impulsionado sobretudo pela receita de serviços móveis, que avançou 10,6% com ajuda de 837 mil novos acessos pós-pagos adicionados entre abril e junho.

Dessa forma, o faturamento do grupo na vertical móvel subiu para R$ 3,003 bilhões. No mesmo período, a receita dos serviços fixos recuou 2,2%, ficando em R$ 5,671 bilhões. O destaque positivo neste caso foi a banda larga residencial, cuja receita cresceu 14,1% no segundo trimestre. Juntas, as verticais fixa e móvel somaram uma receita de serviços que avançou 1,9% frente há um ano, totalizando R$ 8,674 bilhões.

Ainda assim, as demais linhas de serviços fixos registraram resultados piores, com longa distância, telefonia fixa e local e TV paga reduzindo receitas em 17,3%, 19,3% e 8,4%, respectivamente. Outras verticais como aparelhos e interconexão também apresentaram queda no faturamento: a primeira, de 3,3%, para R$ 268,6 milhões; a segunda, de 31,4%, para R$ 94,8 milhões.

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Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Claro Brasil alcançou 38,2% no segundo tri, ou R$ 3,454 bilhões. A companhia afirma que a alta de 16,2% no resultado mostra "a jornada de evolução sustentada da rentabilidade dos negócios", visto que há um ano o indicador apontava 33,3%. Sem os efeitos da nova norma contábil (IFRS16), a margem Ebitda entre abril e junho seria de 34,3%.

Operacional

Na telefonia móvel, a Claro Brasil destacou um crescimento de 16,1% na base pós-paga, ou um aumento de 3,5 milhões de clientes em um ano. Destes, 837 mil foram incluídos no segundo trimestre, permitindo um market share de 24,1% na categoria em maio. A dinâmica também influenciou evolução de 13,8% na ARPU móvel da empresa.

Já no segmento pré-pago ocorreram 793 mil desconexões móveis, aponta o balanço financeiro da controladora América Móvil, também divulgado na noite desta terça-feira. Em junho, a operação brasileira detinha 56,427 milhões de acessos móveis, em variação negativa de 4,4% ante o mesmo mês de 2018. Do total de chips, 31,1 milhões ainda são pré-pagos, frente a 25,3 milhões pós-pagos.

No caso dos serviços fixos, as unidades geradoras de receitas somam 34,8 milhões, ou recuo de 2,8% em um ano. Se a banda larga fixa foi responsável por cerca de 80 mil novos acessos durante o segundo trimestre, a telefonia fixa perdeu 113 mil; já a TV por assinatura, 161 mil. Segundo a América Móvil, os serviços residenciais devem crescer através da implementação de FTTH em 51 novas cidades; já a Claro Brasil destacou a incorporação da marca Net no portfólio da Claro, em "movimento alinhado às tendências tecnológicas apontadas para o setor" e anunciado na semana passada.

AMX

No caso dos resultados da América Móvil no segundo trimestre, foi registrada uma receita total de 250 bilhões de pesos mexicanos (cerca de US$ 13 bilhões). A cifras apontam para queda de 2,7% em um ano. Já o Ebitda alcançou 78,1 bilhões de pesos (aproximadamente US$ 4 bilhões), em alta de 6,3%; assim, a margem passou de 28,6% para 31,3%.

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