STJ não é único fator de interferência nos papéis das teles

As contramarchas da reforma da Previdência e as ações na Justiça contra a correção de tarifas telefônicas pelo IGP-DI são apenas pretextos usados na briga de comprados e vendidos nos mercados de opções e índices na Bolsa de Mercadoria e de Futuros. Os vencimentos de opções ocorrem na próxima segunda, 21, e o de Índice, na quarta, 23. Como nesse período ainda se realiza a reunião mensal do Copom (dias 22 e 23), os analistas recomendam prudência adicional na Bolsa.
O setor de telecomunicações, pela extrema liquidez (40,7% do Ibovespa) sofre, é claro, as conseqüências desses movimentos especulativos. Note, porém, que as disputas em torno das tarifas produziram efeitos negativos sobre o preço das ações. O Índice de Telecomunicações (Itel), nos últimos 30 dias, tiveram queda de 3,28% contra retração de 0,87% do Ibovespa. Em julho, justamente quando a Justiça começou a conceder liminares contra os aumentos e quando fixou provisoriamente o IPCA como indexador, o Itel teve alta de 1,25% contra alta de 4,94% do Ibovespa.

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