Uma pesquisa da empresa de benefícios e engajamento de colaboradores Pluxee com mais de 2,9 mil brasileiros revela que 67% dos consumidores estão se desconectando intencionalmente das redes sociais.
Os principais motivos são a percepção de perda de tempo (68,6%) e a ansiedade/estresse (20,8%) gerados pelo conteúdo online. Essa tendência é mais forte entre pessoas de 35 a 44 anos.
Após a desconexão, os participantes relataram mais tempo para hobbies e lazer (43%) e melhora na saúde mental (37%). Eles também passaram a investir mais em atividades offline, como exercícios físicos (46,6%), passeios (30,8%) e encontros com amigos (23,4%).
A pesquisa indica que essa não é uma tendência passageira: 82% dos respondentes passam no máximo duas horas por dia nas redes sociais, e 56% querem reduzir ainda mais o uso. Facebook, Instagram e TikTok são as plataformas mais afetadas.
Para a Pluxee, essa mudança de comportamento representa um alerta para empresas e lideranças sobre o impacto da hiperconexão na qualidade de vida e produtividade dos colaboradores, sugerindo a necessidade de repensar os pacotes de benefícios para alinhar com essa busca por bem-estar e relações reais.
"Essa pesquisa confirma o que temos observado no dia a dia das organizações: as pessoas estão cada vez mais conscientes do impacto da hiperconexão em sua qualidade de vida. Não se trata apenas de reduzir o tempo nas redes, mas de um movimento mais amplo de reconexão com o que realmente importa — saúde mental, bem-estar e relações reais", afirma a Diretora Executiva de Pessoas e Responsabilidade Social Corporativa da Pluxee, Fabiana Galetol.
"Quando 43,5% dos entrevistados reconhecem que o uso excessivo das redes afeta sua produtividade, estamos diante de um alerta importante para empresas e lideranças. Esse novo olhar abre espaço para repensarmos a forma como trabalhamos, nos relacionamos e cuidamos das pessoas dentro e fora do ambiente corporativo".