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Anatel quer realizar estudo sobre Open RAN com a academia

A Anatel está buscando a colaboração do meio acadêmico para realizar um relatório sobre o Open RAN. A iniciativa, que já está em fase avançada, será dividida em dez estudos e está sendo estruturada em um termo de execução descentralizada (TED). A proposta foi apresentada na 2ª reunião do grupo de trabalho sobre a tecnologia da agência, realizada nesta quarta-feira, 16.

Segundo a assessora da Superintendência de Outorgas e Recursos à Prestação do órgão, Luiza Maria Giacomin, a proposta do TED já está na procuradoria federal especializada (PFE) da Anatel, e a expectativa é que o termo possa estar finalizado entre julho e agosto próximos. A ideia é observar também iniciativas internacionais, analisando estudos feitos por players como as operadoras Vodafone e Rakuten.

São ao todo dez estudos, divididos pelos temas regulatório, econômico e tecnológico. O prazo para entrega das conclusões dos estudos varia entre 12 a 24 meses, mas o prazo total é de 30 meses – ou seja, dois anos e meio.

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Os estudos serão divididos da seguinte forma:

Regulatório (dois estudos)

  • Buscar no ambiente acadêmico sugestões para possíveis políticas públicas para incentivar a tecnologia;
  • Levantar possíveis barreiras regulatórias. 

Econômico (três estudos)

  • Avaliar o mercado de infraestrutura, para saber o impacto para operadoras, como elas deveriam se adequar à tecnologia;
  • Estudar o mercado de fornecedores, para avaliar eventuais e potenciais alterações na estrutura de mercado;
  • Pesquisar pelo viés econômico a necessidade de mão de obra especializada, já que se trata de desenvolvimento da tecnologia.

Tecnológico (cinco estudos)

  • Sobre o Open RAN em si, o que é o estado da arte na tecnologia e o que está sendo padronizado e inserido no ecossistema;
  • Interoperabilidade e profiles (perfis);
  • Adequação de novas tecnologias como 5G e 6G ao Open RAN;
  • Adequação de tecnologias legadas, como 2G, 3G e 4G;
  • Estudos específicos sobre o aspecto da segurança. 

Experiências

Desde o dia 31 de março, a Anatel fez reuniões internas para estruturar esse TED com a academia. A agência chegou a receber contato do regulador britânico Ofcom, e também tem acompanhado iniciativas da FCC a respeito. Os testes realizados no Brasil, e que foram apresentados na primeira reunião do GT do Open RAN em abril, também estão servindo como subsídios. 

De acordo com a representante da agência, reuniões bilaterais deverão ser conduzidas com os players participantes do GT, o que significa mais de 70 empresas até o momento. Também estão previstas reuniões com as prestadoras. 

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