Minoritários da BrT recusam incorporação com a Telemar

Os acionistas minoritários da BrT recusaram nesta quarta-feira, 16, a nova relação de troca das suas ações por ações da Telemar. Com a recusa a BrT não será incorporada à Telemar e continuará listada na Bovespa. Oi continua com sete papéis listados em bolsa e configuração societária ainda é complexa, explica um analista. Em fato relevante, a Telemar informa que a simplificação societária que estava prevista quando da aquisição da BrT fica suspensa por prazo indeterminado.
Em janeiro deste ano uma auditoria independente encontrou na BrT uma provisão, até então desconhecida, no valor de R$ 1,29 bilhão, o que fez com que a Telemar alterasse a relação de troca anteriormente proposta, em desfavor dos acionistas da BrT. A provisão extra é relativa a ações judiciais herdadas da gestão Opportunity na Brasil Telecom referentes a planos de expansão do sistema Telebrás. Vale lembrar que o próprio grupo Opportunity foi autor de ações desse tipo contra a Brasil Telecom.
Nas últimas semanas, a expectativa com relação à aprovação ou não da relação de troca cresceu. Isso porque o fundo canadense Cyrte disse que, embora não concordasse com a nova relação de troca, votaria a favor da incorporação porque não seria bom ficar na BrT separada da controladora. Por outro lado, outro acionista da companhia, o Polo Capital, colocou nos jornais um pedido público de procuração para que outros acionistas recusassem a proposta. Veja nos links a seguir algumas reportagens que este noticiário produziu sobre o assunto.

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