Oi Services vira aposta da Oi em meio a crescimento de subsidiárias

Foto: Divulgação/Oi

Única divisão da Oi que cresceu na reta inicial de 2025, as subsidiárias Oi Services, Tahto e Serede, estão sendo encaradas como ativos com "grande potencial de crescimento" na nova configuração da empresa. Uma das apostas é a recém-criada Oi Services, empresa de terceirização de processos que está iniciando a busca por novos clientes no mercado.

No primeiro trimestre, a receita líquida das subsidiárias da Oi representou 26% do faturamento da operadora, alcançando R$166 milhões. Foi um crescimento de 19% na comparação com o mesmo período de 2024 e de 40% ante ao último trimestre do ano passado.

"As elevações trimestral e anual ocorreram em função do closing da venda da UPI ClientCo [agora rebatizada como Nio]. Além de cliente da Serede e da Tahto nos serviços de operação de campo e de call center, respectivamente, a ClientCo contrata serviços de BPO da recém criada Oi Services, que também presta serviços para a própria Oi", afirmou o balanço da operadora.

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A nova subsidiária presta a terceirização de processos de negócios (BPO, na sigla em inglês), incluindo serviços compartilhados de suporte financeiro, operacional e de TI para terceiros. A Oi Services começou a contribuir no balanço da Oi a partir de março e deve buscar novos clientes no mercado, além da Nio.

"A Oi Services surge como um ativo estratégico, com serviços podem ser oferecidos de forma modular, contribuindo para as operações de clientes externos, a partir de de forte expertise acumulada pela Oi em serviços de TI, financeiros e outros processos operacionais, o que pode gerar novos cursos de receita para a companhia", afirmou o CEO da Oi, Marcelo Milliet, em conferência sobre os dados do primeiro trimestre realizada na última quinta-feira, 15.

Na ocasião, o executivo também afirmou que juntas, as subsidiárias nacionais e a Oi Soluções já representam um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) positivo. Vale notar que como um todo, a Nova Oi teve retração de receitas de 27% no primeiro trimestre, inclusive com queda de faturamento na Oi Soluções, unidade B2B que é o principal ativo da empresa.

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