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Oi projeta parcerias para reforçar nova identidade após segregação de redes

Com a segregação de sua infraestrutura praticamente concluída e um novo foco estratégico centrado em clientes, a Oi deve apostar em parcerias e serviços digitais para evitar uma crise de identidade” por não ser mais uma empresa de redes e reforçar o novo posicionamento da empresa, como um “marketplace turbinado” de serviços digitais.

Durante o Teletime TEC – DigitalTelco realizado nesta segunda-feira, 16, o diretor de tecnologia e operações da Oi, Ricardo Drumond, abordou o novo paradigma – no qual a empresa ressurge como uma grande startup” com mais de 3,5 milhões de clientes de banda larga. Já Rogério Takayanagi, CSTO da empresa e responsável pela área de desenvolvimento estratégico e inovação, a ideia da Oi é ser um marketplace turbinado de serviço digitais, agregando o relacionamento com o consumidor com empresas e serviços inovadores que precisam desse acesso ao cliente final.

Segundo o executivo, o cenário poderia despertar uma crise de identidade, na medida em que a empresa se questiona se ainda é uma operadora de telecom. Como resposta, a estratégia envolve atuar como um grande viabilizador de experiências digitais para os clientes. “Já chegamos com a fibra. Agora, começamos a olhar em como agregar valor”, apontou Drumond. Vale lembrar que, apesar de não ter mais o controle, a Oi continua sendo a segunda maior acionista na V.tal.

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Ajustes neste sentido já estão sendo feitos, como a criação de um novo sistema de suporte de negócios (BSS) preparado para operações de comércio eletrônico e que “converse com qualquer plataforma” de terceiros. A ideia é que outras empresas possam utilizar a capilaridade comercial da operadora para a venda de produtos e soluções, diz Drumond.

“Queremos crescer muito em receita nos próximos anos, e um desafio é como plugar com o ecossistema de uma forma simples”, lembrou Ricardo Drumond – defendendo a abordagem de parcerias e apontando riscos para empresas da cadeia que permanecerem isoladas.

Durante o Teletime TEC, outro segmento potencial citado pelo executivo da Oi envolveu o segmento de conectividade para smart TVs, visto que a maior parte do parque nacional dos aparelhos ainda não estaria interligada à Internet e representaria oportunidade. Em paralelo, a empresa também estuda como permitir que clientes montem seu próprios pacotes de banda larga em meio à nova proposta “100% digital”.

2 COMENTÁRIOS

  1. A Oi está no mercado há mais de duas décadas e foi praticamente incapaz de agregar valor a sua infraestrutura. E a marca Oi não é um objeto de desejo do consumidor, muito pelo contrário. O que garante que agora será diferente? Operando apenas na camada de serviços, a tendência é a Oi ficar espremida entre os donos da infraestrutura e as startups de verdade.

    • Isso só é papo,o plano de reestruturação de Abreu (um totalmente diferente do aprovado pela justiça) e apenas liquidar a oi mais facilmente, vendendo-a em partes (móvel, infra).

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