Inteligência artificial levará o 5G para além da conectividade, diz Huawei

Sales solution manager da Huawei, Filipe Padilha Testa. Foto: TELETIME

Para a fornecedora Huawei, a inteligência artificial é o que vai promover a transformação da sociedade com a chegada do 5G. Na visão do sales solution manager da companhia, Filipe Padilha Testa, é esse elemento que adicionará valor (e inteligência) para além da conectividade pura, especialmente considerando outras tecnologias como edge computing. E as operadoras estão em vantagem nesse momento.

"Precisará de uma rede extremamente robusta, com baixa latência e capacidade, com uma quantidade muito grande de sensores e dispositivos que vão se conectar à rede", declara Testa durante painel no Teletime TEC, evento virtual organizado por TELETIME nesta segunda-feira, 16. "Sem o 5G, não conseguiríamos habilitar esse cenário."

O representante da Huawei diz que "todos os segmentos" vão utilizar algum nível de IA nos próximos anos, e que o 5G será a conectividade para levar esse processamento com baixa latência ao cliente. Assim, argumenta, a inteligência artificial será o cérebro da solução, inclusive para clientes corporativo e industrial. 

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Papel das teles

A fornecedora tem uma proposta de entrega de solução fim a fim, e por isso as provedoras de telecomunicações teriam um "papel fundamental" no negócio. Ou seja, a tele pode oferecer ao cliente final uma solução completa para B2B ou B2C. "A operadora larga na frente porque já domina a conectividade. Assim, ela vai conseguindo embutir na oferta diversos produtos."

Segundo ele, todas as operadoras já estão com esse pensamento de migrar "tudo ou quase tudo" para nuvem pública, cada uma em diferentes estágios. No caso de prestadoras mais novas, isso não é necessário porque elas já nascem no cloud. "As antigas tinham histórico com [a necessidade de ter equipamentos] on-premise, mas estão indo para a nuvem", diz. 

Felipe Testa coloca que o modelo tradicional sem cloud acaba trazendo um impacto grande para o negócio com a aquisição de equipamentos físicos que poderiam rodar na nuvem como serviço. "Na minha visão, a TI não pode ser gargalo de maneira nenhuma, precisa entregar o negócio da maneira mais rápida possível."

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