Abrafix defende reversibilidade da nova rede

Em meio à confusão gerada dentro do Conselho Consultivo da Anatel sobre a reversibilidade ou não do backhaul de banda larga, a associação que congrega as concessionárias de telefonia fixa, principais beneficiárias caso a rede não retorne à União, divulgou formalmente sua interpretação do caso. Para a Abrafix, o backhaul é reversível, com ou sem a cláusula no aditivo aos contratos de concessão esclarecendo o tema.
Em nota encaminhada à Teletime News, o presidente da associação, José Fernandes Pauletti, explicou que o entendimento é que esta rede, ao ser tratada pelo governo como uma evolução da capacidade da rede associada ao STFC, deve ser considerada como integrante na lista de bens reversíveis à União.
"Representando as concessionárias associadas, a Abrafix gostaria de reiterar, para que não pairem quaisquer dúvidas, o seu entendimento de que os 'backhauls' instalados em razão das substituições dos PSTs anteriormente previstos, constituem bens reversíveis à União Federal, ao final do período das concessões do STFC", informa o presidente na nota.

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No dia 8 de maio, a Teletime divulgou nota com declarações de Pauletti de que a discussão sobre a reversibilidade do backhaul era polêmica. O presidente da Abrafix esclareceu que a confusão ao qual se referia não era sobre a reversibilidade em si da rede, mas o quê entra ou não nesta lista de bens reversíveis. Para a associação, não há dúvidas de que a rede é reversível, por servir como suporte a todos os serviços, inclusive do STFC. O que ficaria de fora são os equipamentos para a prestação exclusiva dos serviços de banda larga, que não podem ser associados aos serviços de telefonia.

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