Tito Cerasoli observou que a Brasil Telecom (BrT) não pode adquirir a Intelig (um plano divulgado pela própria tele) na condição regulatória em que se encontra atualmente. Em primeiro lugar, a BrT teria que antecipar suas metas de universalização para ter direito a assumir o controle acionário de uma outra empresa prestadora de serviços de telecomunicações, observou o conselheiro. Numa hipótese de que isso acontecesse (ou que esta situação se apresentasse após dezembro de 2003), e admitindo-se que a BrT não solicitasse a ampliação de sua outorga de LDN para todo o País, seria necessário ainda discutir se haveria possibilidade de a Intelig renunciar a parte de sua outorga de longa distância (a parte correspondente à área da BrT) para evitar que ela detivesse duas outorgas do mesmo serviço na mesma área. "Nós não discutimos isso ainda, e nem temos posição a respeito porque esta situação ainda não foi colocada", explicou Tito.