O governo do Estado de São Paulo está seriamente desconfiado que houve acordo entre as empresas no processo de privatização da Eletropaulo. Na opinião de fontes ligadas ao governo, algumas interpretações, inclusive a do governador Mário Covas, tendem a acreditar que o consórcio VBC (Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa) só abriu mão da Eletropaulo Metropolitana para poder ficar com a Cesp sem ter que pagar um ágio muito grande no leilão. É um risco que, segundo alguns analistas, o governo federal também corre no processo de privatização do Sistema Telebrás.