A saída da C.R. Almeida do consórcio Tess era apontada por muitos como um ótimo motivo para forçar o governo a liberar a participação do capital estrangeiro no processo de privatização da Telebrás. Neste aspecto, as conseqüências que o ato de "reentrada" promovido C.R. ainda não estão totalmente avaliados. Mas como um dos argumentos da construtora na ação que move contra a Telia é justamente o fato de a Telia (empresa estrangeira) ter assumido 90% do capital social do Tess (o que seria proibido pelo edital), o governo pode voltar a tender para a proteção das empresas brasileiras. Ou ainda, numa linha de raciocínio oposta, abrir de vez a participação estrangeira para evitar que empresas nacionais utilizem destas proteções legais como forma de barganha nos consórcios.