Na avaliação de analistas do mercado, a ação que a C.R. Almeida move contra a Telia para voltar a fazer parte do consórcio Tess só pode ter dois efeitos práticos: a C.R. Almeida renegociar a sua saída do consórcio ou o processo de licitação da banda B ficar novamente tumultuado. Acompanhe a lógica dos analistas: como a C.R. Almeida pede, em sua ação na Justiça Federal do Paraná, a anulação de todos os atos do consórcio Tess após a sua saída da empresa, a Tess perderia a área 2 (interior de São Paulo). A reentrada da C.R. Almeida no consórcio, contudo, só se justificaria se o grupo tivesse alguma concessão, o que obrigaria a empresa a pedir também a anulação dos atos conseqüentes à abertura da área 2. Como no edital da banda B a abertura de uma área interfere na abertura das demais, tudo o que aconteceu depois da área 2 cairia. A C.R. Almeida, portanto, ou renegocia sua saída do Tess ou aposta nas vitórias que poderia ter no tapetão caso sua ação fosse em frente.