Chineses iniciam corrida pelos smartphones de baixo custo

Não há dúvida de que o destaque do evento Mobile World Congress de 2010, pelo menos no que se refere a handsets, aponta para a massificação dos smartphones, que devem se tornar o padrão de uso entre celulares de nível médio e avançado. A novidade é a pressão dos operadores por smartphones de baixo custo. Lu Yumin, vice presidente da China Unicom, a segunda maior operadora chinesa, disse nesta terça, 16, durante o evento, que uma das prioridades da empresa é entregar smartphones de baixo custo a seus clientes. Não serão, com certeza, como os celulares recentemente anunciados pela Vodafone nos EUA a menos de US$ 20 (sem subsídio), e que tem como única funcionalidade, em lugar da voz, o serviço de SMS. Mas a China Unicom fala em celulares de até US$ 150 com plena capacidade de acesso à Internet e ferramentas de produtividade. Coincidência ou não, essa também é a receita trazida pelas duas principais fabricantes chinesas, a Huawei e a ZTE, que aproveitaram o Mobile World Congress para anunciar seus modelos ao mercado. A Huawei, segundo Guo Ping, chief strategy officer da empresa, resume o problema. "O tráfego de dados vai crescer 2.000% nos próximos anos. As operadoras podem aumentar a capacidade em 20 vezes com LTE, cinco vezes com mais espectro e 10% com maior densidade de células, disse, deixando claro que ainda faltará metade do problema a ser resolvido, o que depende de mais investimentos". O smartphone de baixo custo, diz a Huawei, é uma realidade necessária para atender a demanda dos usuários e gerar mais receitas, ainda que isso coloque mais pressão sobre a rede.

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