Na hipótese de aprovação da faixa de 1,9 GHz para o PCS, são remotas as chances de os novos operadores adotarem o GSM, já que teriam maior dificuldade em cobrir suas áreas de concessão com um sistema totalmente inédito no país, sem possibilidade de fazer interconexão ou adquirir tráfego de infra-estruturas já instaladas. Mas, de acordo com Jefferson Scalabrin da Silva, analista sênior de estratégias de mercado wireless para o Brasil do Yankee Group, se for definida apenas uma área de concessão para todo o território nacional, ou apenas três (uma no Rio de Janeiro, outra em São Paulo e a terceira para o restante do país, por exemplo), resta ainda uma oportunidade para a adoção do GSM, independentemente da freqüência a ser utilizada. Isto porque, em áreas extensas (como o país inteiro ou todo o território menos Rio e São Paulo), a operadora escolhida terá uma grande área de cobertura, sem ter de fazer roaming.