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MCTIC e OI inauguram nova fase da estação brasileira na Antártica

Base do governo brasileiro na Antártica. Foto: Oi/Divulgação

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), inaugurou na quarta-feira, 15, a nova fase da estação brasileira na Antártica. A ocasião contou com a presença do ministro Marcos Pontes, do vice-presidente Hamilton Mourão e do COO (e futuro presidente) da Oi, Rodrigo Abreu, uma vez que a operadora fornece serviços de telecomunicações para a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) desde 2006. A empresa já havia atualizado em março do ano passado a infraestrutura no local para garantir acesso de banda larga com Wi-Fi, rede móvel 4G, sistema de TV por satélite e conectividade com a rede corporativa da Marinha. 

Segundo informou a Oi nesta quinta-feira, 16, a base utiliza a capacidade da rede para viabilizar a troca de dados entre as pesquisas de campo realizadas na Antártica e as instituições científicas no Brasil, dentro dos objetivos do Programa Antártico Brasileiro (Proantar). A estrutura de telecomunicações também permite o monitoramento remoto de equipamentos vitais da estação, visando incrementar a segurança operacional da EACF e garantir a comunicação dos ocupantes com seus familiares. 

O acordo de cooperação com a Marinha ainda prevê treinamento e qualificação anuais dos militares que integram o grupo base da estação (ou seja, os que ficam lá por mais de um ano) para a operacionalização do sistema e a manutenção dos equipamentos de telecomunicações. A Oi também realiza revisão e manutenção preventiva dos equipamentos instalados. 

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Em comunicado, Abreu citou a complexidade de implantar a infraestrutura no local inóspito, chamando o feito de “desafio tecnológico”. “E essa iniciativa está em linha com nosso plano estratégico anunciado no ano passado, que prevê fortalecer nossa atuação como provedora de soluções digitais integradas para o mercado corporativo, baseado na robustez e abrangência da infraestrutura da Oi”, correlacionou o executivo.

O MCTIC afirma ter investido “nos últimos anos” R$ 18 milhões na pesquisa antártica. Em 2019, diz ter destinado R$ 2 milhões para levar à estação novos equipamentos. Com a inauguração, o governo lançou a chamada CNPq/MCTIC/CAPES/FNDCT nº 21/2018 para o Programa Antártico Brasileiro (Proantar), com valor global de R$ 18 milhões, sendo R$ 12 milhões do MCTIC. 

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