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Hughes já conta com novo satélite e planeja manter a estratégia para 2019

Presidente da Hughes Brasil, Rafael Guimarães

Considerando todos os seus acessos, a Hughes encerrou novembro do ano passado com 134 mil contratos de banda larga via satélite, ou 74,3% do total de 180,3 mil conexões com a tecnologia no mercado brasileiro e que constam na base de dados da Anatel. O plano da empresa é crescer mais. Desde outubro do ano passado, a operadora começou a contar com a capacidade em banda Ka do satélite Telstar 19 Vantage, que adicionou cerca de mil cidades à cobertura da companhia. Neste cenário, o presidente da companhia no Brasil, Rafael Guimarães, espera para 2019 apenas com ajustes para seguir com a estratégia executada até então, mas na expectativa de presenciar mudanças no mercado com a concorrência.

A Yahsat, que já oferece seu serviço de banda larga satelital desde o final do ano passado, e a promessa de um futuro lançamento do serviço da norte-americana Viasat utilizando o Satélite Geoestacionário de Comunicações e Defesa (SGDC) por meio de uma parceria com a Telebras (e que ainda está com entraves legais). “Vamos manter a estratégia, mas nos adaptaremos ao que a concorrência vai trazer”, afirmou o executivo em entrevista a este noticiário.

Já com a disponibilização do novo satélite, a Hughes pretende se estabelecer com a nova área de cobertura. “É um negócio progressivo, ao longo do ano vamos ter crescimento nessas regiões novas [onde o Telstar 19 Vantage agora cobre]”, declarou Guimarães. A questão é que, enquanto a operação já é possível, o processo de distribuição segue um ritmo diferente. “O desafio neste ano é fazer desempenhar como as mais antigas, por conta da curva de aprendizado. Tem todo um processo até que os parceiros tenham trabalhado, é um serviço novo para eles”, declara.

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Segundo o executivo, das mil novas localidades que podem ser atendidas com o novo satélite, algumas ainda estão sendo trabalhadas em Tocantins e Amapá. Mas nas demais, nos estados do Amazonas, Rondônia, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais, a companhia já está vendendo os serviços desde novembro. “Já começamos a vender, mas como é o processo no início, todos os entes relacionados estão aprendendo. Tem um prazo de maturação, que a gente estima entre cinco e seis meses, para o processo entrar em condição que a gente acha ideal.”

Novo MCTIC

Guimarães diz que é cedo para avaliar o postura do novo governo em relação ao setor de satélites, mas ressalta que as empresas, por meio do Sindicato Nacional de Empresas de Telecomunicações por Satélite – Sindisat, estão procurado realizar uma audiência com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes. Como pauta, pontos caros ao mercado satelital, como a questão tributária. “O que a gente espera de fato é [que se aborde] a questão do Fistel, que é uma aberração. [A gente espera] ter pelo menos um ouvido e uma mão amiga para ajudar nesse tema”, afirma.

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