Mercado de semicondutores espera recuperação em 2013

O mercado global de semicondutores esboça uma recuperação no ritmo de suas atividades ao longo deste ano. Ao menos esta é a previsão dos executivos do setor ouvidos em um levantamento da consultoria KPMG, que já traçam estratégias para viabilizar a retomada de crescimento em 2013, mais provavelmente no segundo semestre do ano.

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De acordo com a pesquisa, 75% dos executivos entrevistados disseram que o crescimento das receitas de suas empresas será maior no atual exercício fiscal. Um ano antes, previsão positiva era menor e atingia 63% dos executivos do setor.

E, diante de um cenário menos austero, 66% esperam um aumento na força de trabalho, à medida que em 2012 somente 48% tinham essa expectativa. Também 71% dos que responderam ao estudo dizem que a lucratividade anual da indústria aumentará neste ano.

“Ao contrário de recuperações passadas, esta não será impulsionada somente por aparelhos e comunicação sem fio, já que outras aplicações estão se tornando geradoras de receita cada vez mais importantes, tais como o gerenciamento de energia, considerando a proliferação de dispositivos sem fio”, diz a KPGM em relatório.

O uso de semicondutores indo além dos aparelhos de comunicação deve colocar os Estados Unidos à frente da China no ranking de países produtores, aponta o estudo. “Pelo terceiro ano consecutivo, um número menor de executivos da indústria acredita que a China será o mercado mais importante para o crescimento da receita de semicondutores da empresa para os próximos três anos, ao passo que a importância do mercado norte-americano cresceu”.

Já as perspectivas para esta indústria no Brasil se mantêm boas, especialmente com a participação de grandes players nesse mercado. “Vemos o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), do Ministério da Ciência e Tecnologia, contribuindo para o início de parques industriais por aqui. Percebemos grandes grupos, como IBM ou EBX, entrando nesse mercado. Mesmo assim, o Brasil ainda tem muito a percorrer para competir, especialmente com os asiáticos”, diz a KPMG.

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