Questão conceitual sobre backhaul é o primeiro desafio das negociações com o governo, diz Valente

Para Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica no Brasil, a negociação que se abrirá para o Plano de Metas de Universalização que valerá para o período de 2011 a 2015 (PGMU III) necessariamente terá que passar pela discussão conceitual sobre o backhaul e o escopo das metas de banda larga colocadas na proposta da Anatel. "As metas de backhaul existentes hoje foram estabelecidas em outro contexto, em uma troca de obrigações. Não é possível, agora, querer aplicar o mesmo conceito de backhaul em mercados competitivos. Temos que separar o que é mercado de universalização e mercado de competição", disse Valente. Pacificada a questão conceitual, disse Valente, será então feita a negociação em relação à fontes de financiamento. Essa é a expectativa para os debates que deverão ocorrer até o final de abril de 2011, prazo estabelecido com o futuro ministro das Comunicações Paulo Bernardo para a conclusão do PGMU III e assinatura dos contratos. Na negociação fechada com o governo, esse novo prazo de negociação foi oferecido em contrapartida à retirada de ações na Justiça.

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