Metade dos recursos que a Seja Digital tem hoje estão sendo aplicados na difusão do 4G em pequenas localidades, destacou o CEO da Seja Digital, Antonio Martelletto, em entrevista ao canal do TELETIME.
"Fizemos agora um primeiro leilão reverso, um piloto em 59 localidades. Ele foi um sucesso e vamos agora partir para novas localidades", afirmou o executivo da entidade executora de políticas públicas.
A quantidade de novas localidades nas próximas rodadas dos leilões ainda não é certa e depende da evolução do ágio, segundo Martelletto. "Neste primeiro, houve um deságio de 40%, o que permite que se aumente a quantidade de localidades a serem atendidas".
Ao todo, são previstos R$ 250 milhões para a implantação de estações rádio base (ERBs) de telefonia móvel. Ao fim do primeiro piloto do leilão, a entidade pagará por 59 estações o valor de R$ 64 milhões.
Além disso, outro foco da instituição hoje tem sido acelerar a implantação da TV 3.0. "Até o final de 2026, auxiliaremos nesse processo de aceleração e funcionaremos como uma 'incubadora', trabalhando com a radiodifusão e o Fórum de TV digital, para que tenhamos a TV 3.0 a partir daí", ilustrou Martelletto.
O CEO da Seja Digital também falou sobre os desafios de implementação das políticas públicas ao longo da atuação da entidade – criada há praticamente uma década para operacionalizar obrigações do leilão do 4G, como a digitalização da TV aberta. "Aprendemos que a ideia de aplicar a mesma coisa em todo o Brasil não funcionaria, então o processo se regionalizou totalmente", aponta.
Veja a entrevista completa, disponível no canal da TELETIME no Youtube: