Claro Brasil avança nas receitas e no EBITDA no trimestre

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Com destaque para o serviço móvel, as operações do grupo América Móvil no Brasil (Claro, Embratel e Net) apresentaram aumento nas receitas e no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), segundo balanço financeiro referente ao terceiro trimestre deste ano divulgado nesta terça, 15, pela companhia mexicana. 

No trimestre, foram R$ 9,111 bilhões em receitas totais, um avanço de 2%; enquanto nos nove meses do ano foram R$ 27,033 bilhões, incremento de 1,5%. No trimestre, as receitas de serviço totalizaram R$ 8,831 bilhões, crescimento de 2,2%; somando R$ 26,192 bilhões no acumulado, avanço de 1,4%. Houve queda na receita fixa, contudo: de 2,4% no trimestre (R$ 5,590 bilhões) e de 2,3% nos três trimestres (R$ 16,831 bilhões). A companhia diz que a tendência de queda está "quase parada" no segmento.

Já o serviço móvel mostrou um aumento maior, de 9,3% entre julho e setembro, somando R$ 3,493 bilhões, impulsionado pela receita do pós-pago. No acumulado do ano, o aumento foi de 8,3%, total de R$ 10,152 bilhões. Neste segmento, as receitas de serviço no trimestre foram de R$ 3,241 bilhões (crescimento de 11,1%) e de R$ 9,361 bilhões no acumulado de nove meses (avanço de 8,8%). Houve queda nas receitas de aparelhos no trimestre: 9,3% (R$ 251 milhões). Entretanto, ainda há crescimento nos nove meses, de 2,5%, com total de R$ 791 milhões.

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O EBITDA da operação brasileira foi de R$ 3,400 bilhões nos três meses, contra R$ 3,329 bilhões no mesmo período de 2018. No acumulado do ano, foi de R$ 10,046 bilhões, contra R$ 9,011 bilhões. Por conta da adoção de outro padrão contábil no início deste ano (IFRS-16), a companhia ressalta que o comparativo é apenas para referência – quando utilizada a norma anterior, houve redução de 9,1% no trimestre e de 0,5% no acumulado. A margem EBITDA ficou estável no trimestre, em 37,3%, enquanto no acumulado do ano houve avanço de 3,4 pontos percentuais (p.p.), ainda considerando a nova metodologia.

O lucro operacional da companhia no período trimestral foi de R$ 1,364 bilhão, contra R$ 1,202 bilhão no ano passado. Somando os três trimestres, foi de R$ 4,077 bilhões, contra R$ 2,682 bilhões. O comparativo também é com diferentes normas de contabilidade.

Operacional

A Claro Brasil encerrou setembro com 56,451 milhões de acessos móveis, uma queda de 4,2%. O segmento pós-pago aumentou 17,8%, totalizando 26,243 milhões de contratos, enquanto o pré-pago observou queda de 17,6% e ficou em 30,207 milhões de linhas. A receita média por usuário (ARPU) no trimestre foi de R$ 19, um aumento de 15,7%. O churn (fuga de usuários), aumentou 0,1% e encerrou o período em 4,2%.

No segmento fixo, o grupo fechou o período com 34,448 milhões de unidades geradoras de receita (UGRs), uma queda de 3,2%. Esse total engloba telefonia fixa, banda larga e acessos de TV paga. A empresa informa ter desconectado entre dezembro e setembro um total de 116 mil linhas fixas e 236 mil clientes de TV paga. 

No relatório financeiro divulgado separadamente, a Claro Brasil (exclui algumas empresas, como a Claro TV DTH) contabilizou 7 mil novos acessos de banda larga no terceiro trimestre. Nas velocidades acima de 34 Mbps, a empresa totalizou 5,6 milhões de acessos, com crescimento de 2,1 milhões em 12 meses. 

A empresa informa ainda ter avançado na cobertura de fibra até a residência (FTTH) para 67 novas cidades. "Estamos alcançando forte posição de participação de mercado nessas localidades e liderando a utilização da ultrabroadband em todo o Brasil", declara o documento. 

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