TIM discute aumento de mais de R$ 1,5 bilhão em investimentos até 2016

O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, reiterou a intenção de ampliar o valor de R$ 4 bilhões (sem contar gastos com a licença de 700 MHz) em investimentos previstos para o plano trianual 2014-16, em discussão com a Telecom Italia conforme informou na terça-feira, 14, o CEO do grupo, Marco Patuano. “Estamos em discussão com nosso conselho e com o próprio grupo para aumentar ainda mais os investimentos nos próximos três anos para acelerar a tecnologia, o 4G, as HetNets e a mobile broadband”, disse Abreu, detalhando ainda que a operadora conta com 80 cidades com fibra até a antena (FTTS), e o plano é chegar até as 300 maiores cidades do País (que concentram de 80% a 90% do tráfego total) até 2016.

Abreu não detalhou a cifra dos investimentos. “Não vou precisar número porque estamos no meio das discussões, mas o que fizemos do plano 2013-15 para 2014-16 foi ter um aumento importante, foi pouco mais de 10%, e certamente seria um aumento superior a isso”, afirmou. Ou seja: no mínimo, o adicional nesses três anos seria de R$ 1,6 bilhão. No mercado comenta-se que seriam 750 milhões de euros adicionais.

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Torres

O presidente da TIM ainda comentou sobre o processo de venda de torres, que deverá ser finalizado em novembro. “Estamos hoje na fase final do processo, já temos propostas vinculantes, estamos em negociação com esses players para ter fechamento no próximo mês”, declara Abreu. São cerca de 6 mil antenas a serem vendidas, de acordo com o executivo.

Rodrigo Abreu reafirmou ainda a estratégia de crescimento orgânico. “Acreditamos muito na nossa estratégia de longo prazo e não dependemos de ninguém. Queremos ter papel de protagonista, de ser lídero ao que propomos hoje, que é a liderança de dados móveis, e estamos no caminho certo”, disse. Ele destaca que, para sobreviver no mercado brasileiro, é preciso que os players tenham saúde. Em relação à falha nas negociações com a GVT, ele disse que "foi um exemplo”, mas que a empresa achou melhor recuar quando “virou uma guerra de preço”.

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