Desconto na compra de programação é uma das sinergias esperadas da compra da GVT

Programação é um dos principais fatores de custos de uma operação de TV por assinatura, além de fator chave para atrair clientes. As programadoras calculam os preços cobrados por canal de acordo com a base de assinantes e, sozinhas, nem Telefônica/Vivo nem GVT têm assinantes suficientes para negociar descontos por volume similares aos conseguidos pelas concorrentes diretas Net e Sky, que têm bases muito maiores. A união das duas operações de TV, no entanto, somaria 1,65 milhão de assinantes, colocando-as no patamar de desconto para a compra de programação. "Somando as duas bases, a gente anda na tabela de descontos progressivos com conteúdos, nos levariam para uma posição mais favorável na tabela das programadoras", diz o presidente da Telefônica/Vivo, Antonio Carlos Valente, ao explicar o tipo de sinergia esperada com a compra da GVT e quais os impactos na operação do grupo.

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Variedade de conteúdos, mais canais HD e preços para os consumidores finais são os objetivos das operadoras. "E no ano que vem, com o novo satélite que a GVT vai receber, teremos ainda mais canais HD e 4k", lembra Amos Genish, presidente da operadora.

Genish e Valente, que participaram da Futurecom, que aconteceu esta semana, em São Paulo, apostam que a união entre as duas operadoras pode equilibrar o mercado de TV paga. "A fusão ajudará a equilibrar também o mercado de TV por assinatura, que está muito concentrado. E a estratégia da Telefônica de TV via fibra está muito em linha com o que já fazemos ou queremos fazer com nosso produto premium de IPTV", pontua o executivo da GVT.

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