Segundo a apuração realizada pela CPI, o processo de venda de ações da Cemig, que estavam sob o controle do BNDES, para os sócios estratégicos está permeado de irregularidades, pois permitiu que o governo do Estado, mesmo com a maioria das ações, perdesse o controle sobre a companhia. Também são apontadas irregularidades na preparação do acordo de acionistas que permitiu esta transferência de ações e no processo de "cartelização" ocorrido após o leilão de venda, em que os diferentes grupos em disputa associaram-se à empresa vencedora, no paraíso fiscal das Ilhas Cayman.