Compromissos do leilão do 5G associados à faixa de 3,5 GHz, a rede privativa de comunicação para o governo federal e os novos trechos previstos da rede subfluvial do Programa Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS) estão em fase de prospecção de consultorias para suporte das atividades.
O cenário foi desenhado pelo CEO da EAF (entidade responsável pela operacionalização das obrigações), Leandro Guerra, durante evento virtual promovido nesta segunda-feira, 15, pelo portal Tele.Síntese. No caso da rede privativa, um detalhamento das demandas do governo está sendo endereçado ao lado do Ministério das Comunicações (MCom), mas ainda sem definição de como será estruturada a rede.
"Foi iniciada a fase de elaboração da especificação técnica e estamos contratando consultoria para detalhar e a parir daí, contratar as redes a partir do ano que vem, com aquisição de equipamentos para rede móvel e fixa. Estamos fazendo uma RFP [solicitação de propostas] para a consultoria e recebendo propostas", explicou Guerra.
Também no caso do PAIS, uma RFP também está em curso. A busca mira parceiro que realizará o estudo de viabilidade de rota da fibra óptica subfluvial nos estados da região amazônica que receberão as seis novas infovias. Depois desse mapeamento do que "fisicamente precisará ser feito" no leito dos rios, uma outra RFP para aquisição dos cabos propriamente ditos está prevista. Segundo a EAF, o projeto está mais avançado do que a rede privativa do governo; vale lembrar que o primeiro trecho do PAIS já teve operadoras credenciadas, mas a etapa não dependeu de recursos do leilão do 5G.