Dados responderão por 60% da receita das teles na América Latina em 2020

A receita com tráfego de dados e serviços de valor adicionado entre as operadoras latino-americanas vai crescer a uma velocidade média de 10% ao ano entre 2015 e 2020, quando responderá por 60% do faturamento total do setor, prevê a consultoria Pyramid Research, em relatório recém-publicado. Hoje, essa participação gira em torno de 40% – na Vivo, por exemplo, foi 42% da receita do serviço móvel no primeiro trimestre. Em 2011, dados representaram 22% do faturamento do setor na região.

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De acordo com os analistas da Pyramid, as operadoras latino-americanas têm duas razões para centrar seus esforços em planos de dados e serviços de valor adicionado: 1) mudanças regulatórias estão reduzindo a receita com interconexão de voz; 2) aplicativos over-the-top (OTT) de comunicação estão se popularizando e impactando o consumo de minutos de voz sobre a rede móvel tradicional.

Base

A Pyramid prevê que a base de conexões móveis na América Latina vai crescer 3,3% este ano, chegando a 757,2 milhões em dezembro, equivalente a uma penetração de 122%. Até 2020, a região vai registrar um aumento médio de 3,2% ao ano, alcançando em cinco anos a marca de 885 milhões de conexões móveis ativas. Nesse período, a América Latina será a quarta com maior crescimento, atrás de África e Oriente Médio (5,9% ao ano), Ásia-Pacífico (5,3%) e América do Norte (3,4%).

Segundo analistas da empresa, a expansão da base latino-americana será puxada pelos seguintes fatores: aumento da cobertura em áreas hoje não atendidas; implementação de políticas públicas pró-competição; surgimento de novas operadoras móveis virtuais; e crescimento da adoção de soluções de comunicação máquina a máquina (M2M) e Internet das Coisas (IoT).

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