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Gol começará a negociar conteúdos de entretenimento de bordo no segundo semestre

Há mais de um ano que a Gol estudava a instalação de um sistema de entretenimento de bordo e, depois de pesquisas com clientes, logo percebeu que a conectividade à Internet era ainda mais relevante do que o entretenimento. "Percebemos bem rápido que conectividade é mais importante do que entretenimento em si, se o cliente tivesse de escolher", observa o diretor de produtos da Gol, Paulo Miranda. Agora, com a plataforma tecnológica escolhida e a oficialização da parceria com a Gogo, a Gol começará a se debruçar na definição do modelo de negócios enquanto dá andamento ao processo de homologação e certificação dos equipamentos da primeira aeronave com o sistema da Gogo.

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"O processo de instalação no primeiro avião é sempre um pouco mais complexo. Precisamos de certificação e aprovação dos fabricantes da aeronave, da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e até mesmo da FAA (agência de aviação norte-americana)", explica Miranda. Esse processo pode se estender até o ano que vem e até 2018 todas as 140 aeronaves da frota devem estar com o sistema em operação.

"Não temos preço (dos serviços) definidos ainda. Nem definimos também se haverá emissoras de TVs abertas ou quais canais de TV por assinatura estarão na nossa plataforma. É agora que temos pela frente todo o trabalho para desenvolver o modelo de negócios. Devemos definir isso no segundo semestre, mais próximo do lançamento", revela o executivo. Toda a negociação de programação para a plataforma de IPTV da Gol ficará a cargo da própria companhia aérea.

Existem empresas especializadas em venda de programação para companhias aéreas, que devem intermediar a aquisição de programação da Gol, como Airfax, Airline Media Productions, Global Eagle, Interact e Spafax.

Sem telas nas poltronas

O sistema de entretenimento de bordo da Gol só estará disponível para acesso através dos dispositivos dos próprios clientes. Isto é, a companhia não instalará telas individuais na parte de trás de cada uma das poltronas de suas aeronaves. "É uma tendência que segue a indústria em geral. As telas dos assentos do avião ficam ali por muitos anos e a tecnologia pode ficar defasada muito rapidamente. É uma forma de deixar que o cliente tenha acesso ao entretenimento no dispositivo que esteja mais acostumado a usar, com a melhor tecnologia de tela", justifica Miranda, que reconhece que esta é também uma forma de reduzir o impacto de custos para a Gol implantar o sistema. "A inteligência é um dos nossos pilares. Assim balanceamos uma melhor experiência dos usuários com o lowest cost que procuramos oferecer. Estamos olhando para essa tecnologia com grande potencial nessa jornada da evolução da Gol", completa.

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