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Para programadores, custo de canais não vai baixar

"O conteúdo não vai ficar mais barato". Com essa frase, o presidente e COO da programadora Starz, Bill Myers, sintetizou durante debate realizado na Cable 2012, em Chicago, uma das poucas certezas que poderiam existir nesse novo ambiente em que programadores e operadores se enfrentam para encontrar modelos que permitam a distribuição multiplataforma e sob demanda. "Com todas as mudanças que aconteceram nos últimos anos, uma coisa não mudou, que foi a necessidade de investir e aprimorar a programação de qualidade", completou. Para ele, o desafio agora é encontrar uma forma de tornar esse conteúdo rentável em mais de uma plataforma.
Bridget Baker, presidente da unidade de distribuição de TV da NBCUniversal, concorda. Para ela, conteúdos de grande valor, como esportes e conteúdos em alta definição são caros e não devem ficar mais baratos. "O que tende a cair de preço é o uso das bibliotecas de conteúdos", dise. A NBCUniversal tem sido criticada pelos elevados preços pagos pelos direitos esportivos, sobretudo Jogos Olímpicos. Para Baker, esses valores se justificam. "Esses grandes eventos esportivos são uma oportunidade única de colocar milhões de pessoas em frente à TV ao mesmo tempo para uma experiência completamente única, e isso tem o seu preço", justificou.
Nos EUA, a indústria de TV por assinatura passa por um período conturbado de negociação de licenciamento de canais que tem muitas vezes colocado programadoras e operadores em lados opostos. As novas plataformas de distribuição, a necessidade de colocar os conteúdos em múltiplas telas e a crescente pressão pela redução de custos são variáveis que ajudam a complicar ainda mais o cenário. Mas para a vice-presidente executiva de programação da Time Warner Cable, Melinda Witmer, esse é um período passageiro de tensão. "Eu tenho certeza que em alguns anos vamos olhar esse momento e não daremos a menor importância para as dificuldades que estamos passando. Não tenho dúvidas que programadores e operadores encontrarão um novo modelo", disse Witmer.

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Para o presidente de distribuição e marketing da Fox Networks, Mike Hopkins, outro grande medo que está sendo superestimado nos dias de hoje, mas que será motivo de riso no futuro, é a distribuição de conteúdos por streaming. "Isso vai acontecer de qualquer maneira. É algo que teremos que enfrentar", disse Hipkins.

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