Governo dos EUA impõe restrições à Huawei para impedir fornecimento de chips

Foto: Divulgação

Em conjunto com o Gabinete de Indústria e Segurança (BIS), o Departamento de Comércio do governo dos Estados Unidos publicou nesta sexta-feira, 15, planos para restringir o uso de tecnologia norte-americana para a Huawei fabricar chips e semicondutores. O movimento da administração Donald Trump tem como objetivo "cortar os esforços da Huawei de sabotar os controles de exportações dos EUA", segundo comunicado do órgão de comércio. O objetivo de mais essa ação do governo Trump é impedir a chinesa de acessar a cadeia global de suprimentos para a fabricação de chips

O governo norte-americano diz que em 2019 colocou a Huawei e 114 afiliadas estrangeiras para a lista de entidades que precisam de uma licença para exportar para os EUA. "Entretanto, a Huawei continuou a utilizar software e tecnologia dos EUA para criar semicondutores, sabotando a segurança nacional e propostas de políticas estrangeiras da lista de entidade ao comissionar a produção deles em fundações estrangeiras utilizando equipamento dos EUA", diz o órgão.

Ainda de acordo com o Departamento de Comércio norte-americano, itens produzidos até este dia 15 não estão sujeitos a esses requerimentos de novas licenças – desde que tenham sido transportados até 120 dias após esta data. O órgão diz que a ideia é prevenir "impactos econômicos adversos imediatos".

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Na quarta-feira, 14, Trump já havia estendido a ordem executiva de barrar companhias norte-americanas de utilizar equipamentos de telecomunicações fabricados por empresas que colocariam os EUA "em risco de segurança nacional". A ação tinha como alvo claro justamente empresas chinesas, como a própria Huawei e a ZTE.

Resposta da China

Segundo o site Global Times, também nesta sexta-feira, essas sanções do governo dos Estados Unidos não devem passar em branco. Em resposta, o governo chinês estaria preparando uma lista de "entidades não confiáveis". Isso poderia incluir restrições a empresas como Apple, Cisco e Qualcomm, além de suspender compras de aviões da Boeing

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