A FCC (Federal Communications Commission) dos Estados Unidos deu um passo importante para a venda do espectro remanescente do último leilão de freqüências de 700 MHz, realizado em março, que arrecadou mais de US$ 19 bilhões. Nesta semana a agência lançou uma consulta pública para colher sugestões sobre as regras de um a novo leilão para o bloco D, de 10 MHz, voltado para órgãos de segurança dos EUA, e que não alcançou o preço mínimo de US$ 1,3 bilhão no último leilão.
A requisição da FCC é que o ganhador dessa faixa construa uma rede nacional sem fio de voz e dados que será compartilhada por órgãos de segurança e usuários comerciais. A consulta pública pergunta, por exemplo, se é apropriado manter a parceria público/privado, no qual o ganhador do espectro deve trabalhar com a PSST (Public Safety Spectrum Trust) uma coalizão de 15 agências de segurança públicas que controla a segunda faixa de 10 MHz que faz par com o atual bloco D. Pede também idéias de como leiloar a faixa, caso não houvesse essa parceria e pergunta qual seria o valor justo para essa combinação de freqüências. Alguns grupos criticaram a PSST pela sugestão de cobrar anualmente US$ 50 milhões do ganhador do bloco D para que este possa também usar o restante do espectro de 10 MHz.
Uma rede nacional única para as agências de segurança é uma prioridade para o governo desde o 11 de setembro de 2001 e após o furacão Katrina, em Nova Orleans, quando a polícia, bombeiros e prefeituras usaram diferentes dispositivos em diferentes faixas de freqüência tornando a comunicação um caos.
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