Direito autoral para fulltrack desperta polêmica

Diferentemente dos ringtones ? cuja cessão de direitos autorais para reprodução nos dispositivos móveis já foi negociada com as editoras musicais ?só agora os integradores começam a procurar essas editoras para estabelecerem um covênio para a fixação do valor do direito autoral para o fulltrack.
Marcos Jucá, diretor da Associação Brasileira de Editoras Reunidas (Aber), explica que as operadoras que já comercializam as músicas não necessariamente incorrem na quebra de direitos autorais porque há acordos específicos. No entanto, só agora é que o mercado começa a se mobilizar para a assinatura desse convênio que vai estabelecer o percentual de receita a ser recolhido pelas editoras musicais. ?É muito difícil estabelecer um valor que todos fiquem satisfeitos?, disse durante o 6º Tela Viva Móvel que acontece nesta terça, 15, e quarta, 16, em São Paulo.
Esse assunto começa a entrar na pauta das editoras agora, uma vez que a receita dos direitos autorais de ringtones vem caindo a cada ano. Em 2003 foram computados 22 milhões de ringtones baixados, em 2004 foram 62 milhões e em 2005, 75 milhões. ?Esse foi o ano de ouro para a gente?, afirma Jucá. Em 2006, no entanto, o número de ringtones baixados caiu para 60 milhões, o que se traduz em menos dinheiro para as editoras musicais. Essa queda, na oipinião de Jucá, acontece porque os truetones e as músicas em formato MP3 cada vez mais disponíveis no celular ?tiraram a graça? do ringtone.

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Para Bernardo Carvalho, da Nokia, channel manager do Forum Nokia Americas, o mercado está caminhando para um modelo onde não haverá proteção do conteúdo, como hoje acontece pelo Digital Right Management (DRM ), por exemplo. ?Quando o download de música legal for mais fácil que o ilegal, certamente as pessoas vão optar por comprar o conteúdo legal?, disse ele.

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