Globo mira alcance e segmentação na publicidade do futuro do streaming

Eduardo Ferreira, diretor de operações comerciais, dados e performance da Globo, fala sobre streaming e publicidade no Brasil Streaming 2025. (Crédito: Marcos Mesquita)

Nesta terça, 14, Eduardo Ferreira, diretor de operações comerciais, dados e performance da Globo, participou do Brasil Streaming 2025, evento realizado por TELA VIVA e TELETIME, em São Paulo. Em sua apresentação, Ferreira compartilhou os aprendizados e conquistas do Globoplay em 10 anos de existência, com foco na integração de publicidade à plataforma e no futuro da publicidade no streaming.

Ferreira destacou que a Globo entende que "realmente a publicidade do stream e o próprio Globoplay não vão parar de evoluir" e que há uma convergência com a TV 3.0. "Então aqui tem caminhos que são convergentes, onde o próprio DNA da Globo, que já está presente ali na TV, no alcance, ele vai dialogar aqui de alguma maneira com o Globoplay", afirmou o diretor.

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Essa convergência, segundo Ferreira, permitirá "mesclar essa entrega de alcance e segmentação", buscando "seguir com esse conhecimento, com essa inteligência sobre o consumo, que acaba virando um ativo relevante para a marca". Ele ressaltou a importância de "conseguir equilibrar o que é o melhor do conteúdo com o que é o melhor das marcas para os anunciantes e para a audiência".

Ferreira ressaltou que o Globoplay se diferencia de outros streamings por já ter nascido com publicidade. Ele destacou a importância de entregar a publicidade de forma contextualizada e integrada à experiência do usuário, evitando que seja intrusiva.

Novos formatos

O diretor apresentou alguns formatos inovadores de publicidade que o Globoplay oferece, como o "Pause Ads", que exibe anúncios quando o usuário pausa o conteúdo. Ele explicou que esse formato foi criado a partir do conhecimento sobre o comportamento dos usuários na plataforma e que representa um novo inventário para monetização.

Outro formato mencionado foi a exibição de publicidade durante os créditos, aproveitando o momento em que o usuário está entre um episódio e outro. Ferreira enfatizou que o conhecimento da audiência é fundamental para criar e elaborar esses formatos, permitindo entender os conteúdos mais relevantes e as tendências de consumo.

Tela grande e do ao vivo

Ferreira também abordou o consumo de Globoplay em TVs conectadas, que representa mais da metade do consumo na plataforma. Ele destacou o maior impacto da publicidade nesse ambiente, com maior lembrança de marca e interação do público.

Além disso, o diretor falou sobre a importância do conteúdo ao vivo no Globoplay, que já nasceu com transmissões esportivas e os sinais da TV aberta. Ele citou o exemplo da Copa do Mundo de 2022, quando todos os sinais das afiliadas da Globo foram disponibilizados no Globoplay. Ferreira explicou que o ao vivo cria engajamento e fidelização, e que o Globoplay entrega publicidade segmentada nesse ambiente.

Ferreira mencionou o uso do Globo ID, que "enriquece o conhecimento" sobre o usuário e permite entregar criativos diferentes para diferentes públicos. E também falou sobre o desafio de produzir conteúdo para publicidade e as possibilidades da inteligência artificial nesse processo, que já vem sendo testada pela Globo.

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