A Vivo, o Centro Universitário FEI, e a Ericsson anunciaram nesta quinta-feira, 15, a criação de um Centro de Soluções 5G para explorar as potencialidades das redes da quinta geração para os diversos segmentos da indústria. O centro de pesquisa ficará sediado no campus da FEI em São Bernardo do Campo.
A iniciativa nasce como um polo tecnológico e terá a Internet das Coisas (IoT) como segmento âncora das linhas de pesquisa e desenvolvimento. O projeto direcionará os esforços para todos os setores industriais, com destaque às áreas de automação, logística e mobilidade urbana – evoluindo conceito de cidades inteligentes – e setores que demandam uma comunicação massiva de dispositivos, como o agronegócio, mineração e nos diversos processos industriais relacionado a manufatura avançada.
A infraestrutura do novo Centro, com sede no campus do Centro Universitário FEI, em São Bernardo do Campo/SP, contará com equipamentos da Ericsson e rede privativa 5G da Vivo. O projeto prevê utilização da frequência de 3,5 GHz para a combinação de alta velocidade e latência próxima de zero, com maior confiabilidade e disponibilidade, além da capacidade para conectar massivamente um número significativo de aparelhos. Ou seja: características que foram as exigidas pela Anatel no edital do leilão de 5G e possíveis por meio do Release 16, com rede standalone.
Além da conectividade, a Vivo também focará na criação de novas aplicações a partir da experiência em inovação aberta, com os projetos já desenvolvidos em parceria com startups direcionadas ao desenvolvimento de novos serviços digitais à indústria.
"O projeto será a base para a construção de um ecossistema mais amplo, com soluções que contemplam as novas demandas industriais, potencializadas por IoT, Inteligência Artificial e Robótica, com foco no aumento de eficiência e produtividade", explica Diego Aguiar, head de Inovação, IoT e Big Data da Vivo Empresas.
Os benefícios
Segundo a Vivo, a FEI e a Ericsson, espera-se que o 5G traga benefícios em três campos principais: Internet móvel de alta qualidade que possibilita novas experiências mais imersivas como Realidade Virtual e Realidade Aumentada; Comunicações de missão crítica que demandam uma conexão ultra estável, confiável e de baixa latência, como o controle remoto de infraestruturas críticas em fábricas, carros autônomos e robôs industriais; e a Internet das Coisas, que possibilita a conexão massiva de milhares de sensores possibilitando a criação de novas aplicações e soluções industriais.
A proposta é tornar o Centro Universitário FEI uma plataforma para desenvolvimento, pesquisas, formação de recursos humanos e demonstrações de aplicações IoT industriais utilizando conectividade 5G, tanto para alunos como para a indústria, tornando-se referência nas soluções em IoT baseadas na tecnologia 5G para diversos segmentos industriais.
A ideia é trazer ganhos de produtividade e redução de custos para o setor. "Estamos falando de um segmento que já conta com um alto nível de automatização, motivo pelo qual o avanço da tecnologia de aplicações em nuvem sobre o 5G permite que rapidamente novas arquiteturas inteligentes sejam implementadas, trazendo enormes ganhos de produtividade e flexibilidade com inovações de IoT", diz em comunicado o vice-presidente de negócios da Ericsson, Rogério Loripe.