O Grupo TIM abriu oficialmente um processo competitivo para a venda da NetCo, unidade de infraestrutura fixa da companhia italiana que inclui a FiberCop, além de participação na Sparkle, provedora de cabos submarinos. A controladora da TIM Brasil divulgou nesta quarta-feira, 15, que o conselho de administração examinou nesta mesma data a oferta não vinculante feita pelo consórcio formado pelo CdP Equity e a Macquarie, que por sua vez foi feita após a proposta do fundo de investimentos norte-americano KKR.
O Grupo TIM justifica que não considerou que a proposta reflete o valor dos ativos e expectativas da companhia, assim como já havia feito em relação à oferta da KKR. Assim, julgou ser melhor estabelecer um leilão com a esperança de receber ofertas revisadas de ambas as empresas.
Por conta disso e para "facilitar o alinhamento dos termos da transação proposta com a agenda estratégica relevante para o Grupo TIM", a empresa disponibilizou informações específicas ao consórcio. Além disso, pediu mais indicações para "entender totalmente" as presunções e sentido econômico feitos pelo CdP e Macquarie.
Assim, o CEO do Grupo TIM, Pietro Labriola, iniciou um processo estruturado para os dois grupos interessados competirem pelo ativo. Para tanto, indicou os termos sob quais cada uma terá acesso a mais informações sobre o ativo NetCo e as formas com as quais cada um poderá submeter uma "oferta melhorada" até o dia 18 de abril próximo.
O CdP é um banco estatal controlado pelo Ministério da Economia italiano. Mas além disso, detém 60% da OpenFiber e é a segunda maior acionista do Grupo TIM. O fundo MacQuarie também é acionista na OpenFiber, mas tem participação minoritária.