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Vivo trabalha para ter pelo menos duas MVNOs em sua rede até o fim do ano

Até o final do ano, a Vivo pretende ter pelo menos duas operadoras móveis virtuais (MVNOs, na sigla em inglês) funcionando com a sua rede no Brasil. Para isso, criou uma diretoria de atacado e MVNOs e analisa no momento propostas de cerca de 30 potenciais parceiros. "Estamos abertos a esse mercado e nossa estrutura interna reflete isso", afirma o diretor de negócios para atacado e MVNOs da Vivo, Victor Czarnobay. Ele aponta os setores de varejo, transportes e finanças como aqueles com maior potencial para criação de operadoras móveis virtuais e cita o case da Tesco com a O2 na Europa como sendo o benchmark que serve de inspiração para a Vivo. "É o projeto mais bem sucedido de MVNO do mundo", descreve.

Um estudo adquirido pela Vivo justifica o entusiasmo da operadora: a expectativa é de que as operadoras móveis virtuais terão entre 20 e 30 milhões de linhas em serviço no Brasil dentro de cinco anos. "Nós queremos abocanhar uma parcela significativa desse total", promete o executivo.

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A Vivo pretende atuar com os dois modelos previstos na regulamentação: o de MVNO credenciada e o de autorizada. O primeiro se encaixa àquelas parceiras que estão um pouco mais distantes do setor de telecom, explica Czarnobay. Neste caso, a Vivo entra com toda a operação e o parceiro com os canais de venda e de distribuição. O modelo de MVNO autorizada é mais propício para as empresas que queiram assumir um pouco mais de risco, desenvolvendo elas próprias os produtos, assumindo mais responsabilidades pelo serviço perante o órgão regulador e remunerando a Vivo pela compra de capacidade no atacado (minutos, mensagens de texto e tráfego de dados, basicamente). Em ambos os modelos, a marca para o consumidor provavelmente será aquela do parceiro. A Vivo ainda não definiu uma tabela de preços para a venda de capacidade no atacado. Mas sua elaboração está nos planos da empresa.

Czarnobay garante que a empresa está analisando todas as propostas que chegam. "Em muitos casos, às vezes o melhor caminho não seria abrir uma MVNO, mas prover um serviço de comunicação entre máquinas (M2M)", comenta. Há também casos em que a Vivo procurou pró-ativamente possíveis parceiros que julga valiosos para esse mercado, seja por terem grandes cadeias de distribuição ou por sua força em marketing.

O executivo confirma as conversações com a Virgin Mobile, que em outros países da América Latina fechou contrato com a Movistar, que pertence ao mesmo grupo da Vivo, a espanhola Telefónica. Mas informa que não há nada assinado ainda.

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