Compera nTime Yavox agora se chama Movile

Nem Compera, nem nTime, nem Yavox. Depois de uma longa pesquisa de mercado, a Compera nTime Yavox decidiu mudar de nome e escolher aquele de uma pequena empresa de mobile marketing adquirida dois anos atrás: Movile. "É uma marca que se escreve fácil em várias línguas, o que é bom para nos tornarmos uma empresa global. Além disso, o nome já indica o que a companhia faz", explica Fabrício Bloisi, presidente da Movile.
Acompanhando a troca da marca, há também uma mudança estratégica. O foco principal da Movile agora é a inclusão digital através de serviços móveis em países emergentes. "Há 4 bilhões de linhas móveis e apenas 1,3 bilhão de usuários de Internet no mundo", relata Bloisi. Ou seja, enquanto muitos desenvolvedores se preocupam em criar serviços para o iPhone, existem bilhões de usuários que não possuem smartphones e que desejam acessar serviços de valor adicionado (SVA) em seus celulares. A Movile tem um portfólio bastante completo de SVAs, no qual se destacam serviços de comunidades via SMS e WAP, notícias via SMS e conteúdos em geral para download. Entre as metas da companhia está alcançar a marca de 100 milhões de usuários únicos de seus serviços em 2011.
Internacionalização

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Para este ano, o foco da companhia se concentrará exclusivamente na América Latina. A Movile já tem um escritório no México e acaba de abrir um na Argentina e outro no Peru. Um quarto escritório fora do Brasil será aberto em breve, provavelmente na Colômbia ou na Venezuela.
A Movile quer se tornar a maior empresa de SVA da América Latina em faturamento em 2010. A companhia não abre seus números absolutos de receita, mas diz que cresceu 80% no ano passado em comparação com 2008. Em 2010, Bloisi estima que 20% do faturamento virá de fora do Brasil.
A empresa, que hoje tem cerca de 130 funcionários, espera passar de 200 até dezembro. A maioria dos novos empregados será contratada para trabalhar fora do Brasil.
Várias companhias brasileiras já tentaram se expandir pela América Latina e não obtiveram o sucesso desejado. Da mesma forma, fracassaram as poucas tentativas de empresas latinas de entrar no mercado brasileiro de SVA. "É como se houvesse duas Américas Latinas: o Brasil de um lado e os demais países de outro. Será um grande desafio para nós", descreve Bloisi.

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