Cobertura 4G chegou a 606 municípios em 2018

Foto: Pixabay.com

Em 2018, redes 4G foram instaladas pelas operadoras de telecomunicações em 606 municípios brasileiros, informou nesta sexta-feira, 15, o SindiTelebrasil. Dessa forma, 4.429 cidades que totalizam 95,4% da população contavam com o serviço até o fim do ano passado. No período, 27,5 milhões de chips da tecnologia foram ativados, permitindo que a base de quarta geração alcançasse 129,842 milhões de usuários. 

Em nota, a entidade que representa as teles observou que a cobertura atual do 4G "é quatro vezes superior à última obrigação estabelecida nos leilões das licenças de serviços móveis, de 1.079 municípios". O mesmo valeria para o 3G, cuja a obrigação atual de cobertura seria de 3.917 cidades: como 254 receberam redes do gênero no ano passado, a disponibilidade atingiu 5.385 municípios, ou 99% da população.

O Brasil encerrou 2018 com o Serviço Móvel Pessoal (SMP) totalizando 229,210 milhões de conexões após queda anual de 3,8%. No período, o 3G derreteu 37,3%, para 52,3 milhões de linhas. Já as conexões 4G saltaram 27%, tornando a tecnologia predominante entre as quatro maiores operadoras do País. Vale lembrar que 2.739 cidades já foram mitigadas no processo de desligamento do sinal analógico de TV aberta e estão aptas para a entrada do 4G na faixa dos 700 MHz. 

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O crescimento no número de usuários 4G em 2018 foi comemorado pelo SindiTelebrasil, que citou a segunda edição do estudo Desafios da Nação, do Ipea, ao afirmar que o avanço da Internet móvel ocorreu sem aportes de recursos públicos ou transferência de outros segmentos da economia. De acordo com o documento, a redução da carga tributária deveria ser "prioridade absoluta" nas políticas para o setor. "Essa atividade gera riqueza suficiente para autofinanciar sua universalização, com a qualidade desejada pelos consumidores, com sobra de valor adicionado para dotar de recursos orçamentários a União, os estados e os municípios, desde que o volume apropriado com tributos, somado àquele despendido no cumprimento de obrigações questionáveis, seja reduzido do patamar atual", afirma o estudo do Ipea destacado pelo SindiTelebrasil.

 

 

 

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