Para Claro, políticas até hoje não mostraram que Internet é prioridade

Foto: pixabay.com/Pexels.com

O diretor de regulamentação da América Móvil, Gilberto Sotto Mayor, questionou nesta terça 14, durante o Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, realizado pela TELETIME e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília, o quanto que efetivamente o governo entende a Internet como algo prioritário para a sociedade. Para ele, não bastam apenas planos específicos, mas ações que demonstrem o comprometimento com a expansão da Internet em qualquer área. "Posso dar vários exemplos de como a Internet nunca foi prioridade. Por exemplo, colocar obrigações de voz em leilões de espectro, ou estabelecer uma carga tributária absurda para algo que se diz ser essencial, ou proibir as empresas de venderem imóveis para investir em fibra ótica. Tudo isso mostra que não existe nenhuma prioridade para a banda larga", provocou. Ele lembrou ainda que mesmo o Marco Civil da Internet, concebido para ser um marco inovador no ambiente digital, teve resultados econômicos nulos. "Não existe uma start-up que tenha nascido porque fizemos o Marco Civil. Porque pensamos em dizer tudo o que não poderia ser feito, mas não pensamos em buscar uma forma de fomentar e financiar empresas de Internet".

Questionado sobre qual papel caberia para as empresas de telecomunicações no ambiente da Internet das Coisas, Mayor disse que antes de mais nada é importante que as políticas públicas definam o papel que o Brasil quer desempenhar nesse ambiente.

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