Mercado de mHealth no Brasil alcançará receita de US$ 700 milhões em 2017

As receitas do mercado de mHealth (saúde móvel) chegarão a US$ 700 milhões no Brasil em 2017, segundo relatório publicado hoje pela GSM Association (GSMA), entidade que representa as operadoras celulares e diversos fabricantes de infraestrutura e dispositivos móveis.

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De acordo com o documento “Touching Lives through mHealth: Assessment of the Global Market Opportunity” (Ajudando Vidas por meio do mHealth: Avaliação da Oportunidade de Mercado Global) e elaborado pela consultoria PwC para a GSMA, o aumento da importância das tecnologias móveis na oferta de serviços de saúde levará as receitas globais do setor de mHealth a atingir a marca de US$ 23 bilhões em 2017. A América Latina representará cerca de 7% desse total, com previsão de US$ 1,6 bilhão no referido ano.

Segundo a diretora de m-Health da GSMA, Jeanine Vos, o número na América Latina poderia ser até mais representativo no futuro, o que dependeria de uma conjunção de forças e iniciativas. "É necessário haver um engajamento dos governos, à partir do entendimento dos benefícios do m-health, e a parceria com as operadoras e empresas do setor de saúde, que seriam as responsáveis pelo conteúdo", diz.

Em termos globais, os gastos em saúde móvel serão liderados pelos Estados Unidos, com receitas previstas de US$ 5,9 bilhões em 2017, o que significa quase um quarto do mercado mundial. No mesmo período, as receitas da China e do Japão podem chegar a US$ 2,5 bilhões e US$1,4 bilhão, respectivamente. O Brasil ocupa a sétima posição.

Com o uso crescente dos smartphones e de novos dispositivos conectados e a proliferação das redes e serviços mundiais de banda larga móvel, o setor de telecomunicações desempenhará um papel cada vez maior na área de saúde, tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento.

Em termos de oportunidade de mercado, a pesquisa revelou que as receitas globais geradas pelo fornecimento de serviços e aplicativos mHealth para as operadoras móveis podem chegar a US$ 11,5 bilhões no ano de 2017. Para os fornecedores de dispositivos, o faturamento anual alcançará US$ 6,6 bilhões; para os fornecedores de conteúdo e aplicativos, US$ 2,6 bilhões; e para os prestadores de serviço de saúde, US$2,4 bilhões, no mesmo ano.

A Europa deverá se tornar a região com maior receita em mHealth do mundo em 2017, com faturamento de US$ 6,9 bilhões. A Ásia-Pacífico ficaria em segundo lugar, com US$ 6,8 bilhões, seguido da América do Norte (US$ 6,5 bilhões), da América Latina (US$ 1,6 bilhão) e da África (US$ 1,2 bilhão).

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