As operadoras nacionais de telefonia ainda têm uma série de percalços e definições pela frente antes de decidirem se vão migrar e que caminho escolherão para a terceira geração (3G) de serviços móveis. De acordo com os debates no segundo e último dia do 3º Seminário Internacional Telecom, realizado em São Paulo, a virada rumo ao padrão GSM e ao IMT-2000, na definição pela Anatel da faixa para o SMP, em 1,8 GHz, desnorteou o mercado, que até então evoluía de acordo com as tecnologias norte-americanas TDMA e CDMA. A disseminação da 3G acabou não ocorrendo no mercado internacional como se previa (era para ser implementada no ano 2000). E para completar o quadro desfavorável, as operadoras nacionais estão longe de amortizar os investimentos feitos em suas redes atuais, além de estarem metidas numa polêmica discussão com a Anatel sobre migrarem ou não para o SMP. Desta última definição, dependem fatores que pesarão sobre importantes decisões na evolução das redes, como as receitas com interconexão, a aquisição de faixas adicionais e o posicionamento destas freqüências, nas faixas de 1,8GHz ou 1,9GHz.