Após anunciar o início das operações no Brasil na segunda-feira, a Tata Communications reafirmou nesta terça-feira, 14, que tem estratégia de longo prazo no País. Mesmo em período de crise, a companhia afirma ter investido mais de US$ 20 milhões na operação brasileira, que será baseada na capacidade comprada no cabo submarino Seabras-1, da Seaborn Networks e que liga São Paulo a Nova York. "Nossa atuação no Brasil reflete o compromisso de continuamente construir nossas capacidades e alcance para atender as demandas crescentes por dados dos clientes globalmente", declarou o vice-presidente para Américas da Tata Communications, Pathmal Gunawardana.
Ele ressaltou que a intenção não é implantar rede metropolitana própria, "uma vez que o principal objetivo é oferecer conexão internacional para empresas locais". Já a possibilidade de construir sistemas de cabos submarinos e landing stations próprios, assim como tem em outros locais (a landing station do Seabras-1 nos Estados Unidos é da Tata Communications), o executivo apenas disse que "esse plano dependerá da demanda das empresas e operadoras brasileiras".
Essa demanda do mercado brasileiro será atendida para "diversos parceiros locais", mas a companhia ainda não divulga nomes ou se já tem contratos assinados. Perguntado se entre os potenciais clientes incluem-se pequenos provedores regionais, Gunawardana disse apenas que a Tata trabalha com "provedores locais que tenham qualidade comprovada".