Empresa francesa de olho no mercado brasileiro de MVNOs

A francesa Sisteer se classifica como uma MVNE, ou Mobile Virtual Network Enabler. Em bom português, isso significa que ela desenvolve sistemas que permitem a qualquer empresa se tornar uma operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês). Sua solução inclui as funções de CRM, relacionamento com a operadora real, billing, mediação, cobrança etc. À operadora virtual basta se preocupar com o marketing e com as vendas de aparelhos e simcards. Toda a parte técnica e integração com a operadora real pode ser feita pela plataforma da Sisteer e gerenciada pela empresa.
O diretor comercial da Sisteer, Hayann Balafrej, esteve esta semana no Brasil para participar de uma série de encontros com empresários brasileiros. A companhia francesa acredita que as primeiras operadoras virtuais surgirão em breve no País, tão logo a Anatel crie a regulamentação necessária para isso. A Sisteer já conta com um representante no Brasil, o francês Jean-Luc Treff, e pode vir a abrir um escritório local se conseguir fechar um contrato de fornecimento de sua plataforma.

França

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Na França, a plataforma da Sisteer gerencia hoje aproximadamente 1,5 milhão de usuários de telefonia móvel de quatro MVNOs. Seus clientes são as operações virtuais da Virgin, do Carrefour, da Breizh (uma operadora dedicada ao povo da Bretanha), e a Simacom (operadora com foco no mercado de imigrantes africanos). Todas essas MVNOs funcionam sobre a rede da Orange. Segundo Balafrej, essas operadoras virtuais têm como alvo nichos que a Orange não atenderia bem sozinha. "As operadoras reais não devem temer as MVNOs. Em vez disso, devem escolher a dedo aquelas que irão utilizar a sua rede", aconselha o executivo.

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