Regulador português não vê risco iminente para operação da Portugal Telecom

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), a agência reguladora português, tem acompanhado as especulações sobre a possível venda pela Oi das operações da Portugal Telecom (PT) naquele país e as grave situação financeira de ambas as empresas, mas se resume a isso – apenas acompanhar. "A Portugal Telecom é uma empresa privada e não podemos nos meter. É uma questão de acionistas. A não ser que isso envolva concentração de mercado, e aí daríamos um parecer não vinculativo, mas a aprovação caberia mesmo à Autoridade da Concorrencia", explica a presidente da Anacom, Fátima Barros. Essa análise da Anacom seria usada, por exemplo, no caso de uma oferta de aquisição das operações da PT pela Altice, que já opera em Portugal. "Mas até o momento, não fomos procurados por ninguém sobre uma possibilidade de concentração como essa", disse Fátima a este noticiário.

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E a continuidade da operação da PT ainda não preocupa a Anacom. "Portugal tem a maior cobertura de redes de nova geração da União Européia e a rede da Portugal Telecom é ótima. Claro que o que preocupa é que ela não venha a ter dinheiro para fazer os investimentos necessários no futuro (não imediato), mas não vemos um problema iminente", comenta a presidente da Anacom, que participou de painel nesta terça na Futurecom, em São Paulo/SP.

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