A Comissão de Valores Mobiliários reformou uma decisão sobre a OPA aos minoritários detentores de ações com direito a voto da Tele Norte Celular Participações (TNCP) e da Amazônia Celular (TMAC), que significará um desembolso de R$ 22 milhões maior nessas ofertas. A área técnica da CVM julgou procedente um recurso impetrado por um investidor e entendeu que o valor pago pela Telemar à Vivo Participações S/A pelos direitos de subscrição de ações da TNCP deveria ser estendido aos acionistas minoritários com direito a voto.
De acordo com estes novos termos, os preços das OPAs seriam elevados em cerca de 18% para R$ 93,58 (de R$ 79,51) e R$ 143,13 (de R$ 121,62) por ação ordinária da TNCP e da Amazônia Celular, respectivamente. Em conseqüência, o valor total das OPAs aumentaria para R$ 145,5 milhões de R$ 123,6 milhões. Em relatório, a analista Luciana Leocádio do Banco Fator, considera "neutro" o efeito da decisão no caixa da Oi, dado o baixo valor envolvido.
Recurso
Na noite desta terça-feira, 14, a Oi informou ao mercado que pretende recorrer ao colegiado da CVM contra a decisão da Superintendência de Registro de Valores Mobiliários. Portanto, estão suspensos os leilões previstos para o dia 16 de outubro. A companhia ainda informa que de acordo com as regras da CVM tem 15 dias para entrar com o recurso.
