Nova Oi focará na digitalização para faturar R$ 2 bilhões até 2024

Presidente da Oi, Rodrigo Abreu, durante o Painel Telebrasil 2021

A Nova Oi terá um modelo de negócios diferente no setor, baseado fortemente na prestação de serviços digitais. Como recurso, utilizará os próprios ativos após os desinvestimentos, como a extensa base de clientes, bem como contratos com empresas e com governos para impulsionar essa reviravolta com potencial de R$ 2 bilhões de faturamento até 2024, segundo explicou o presidente da operadora, Rodrigo Abreu, durante o Painel Telebrasil 2021 nesta terça-feira, 14. 

O potencial, afirma Abreu, é que a visão da empresa se confirme com base nas oportunidades. "Essa visão é o modelo que hoje gera quase R$ 200 milhões de receita anual, e a expectativa é que se multiplique por 10 nos próximos três anos", destacou.

O presidente da Oi argumenta que a operadora será "100% focada no cliente, e não na infraestrutura", que será necessário mudar a própria estrutura interna para isso. "Estamos criando uma estrutura mais voltada para serviços digitais, que vai resultar em um modelo de empresa diferente", declara. 

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A iniciativa Oi Digital Ventures será uma das vertentes. Ela focará em viabilizar, a partir dos ativos da empresa, esses novos negócios. "Seja por desenvolvimento próprio, utilizando modelos white-label, ou seja por parcerias, ou mesmo fazendo aquisições", disse Abreu. Também há as iniciativas que exploram a base, como os meios de pagamento ou mesmo a equipe técnica de campo com 20 mil profissionais. 

Assim como as teles têm dito com o tema de transformação digital, o foco da companhia será em setores financeiros, educação, saúde, segurança e casa conectada. Mas a Oi diz que também está "iniciando parcerias até mesmo para disponibilizar serviços de energia", de acordo com o executivo.

Legado

Primeiro, será necessário completar a transformação organizacional e a readequação da estrutura de custos da empresa, permitindo assim acelerar os negócios core com novas fontes de receita, que passariam a ser a estratégia central. Mas ainda será necessário trabalhar para o "equacionamento da concessão", que significa atuar tanto no processo de migração quanto no da arbitragem com a Anatel. 

"Na prática significa quase o fim da era do cobre, que ainda tem alguns anos pela frente, mas vai passar por uma transformação muito grande", destaca. Abreu diz que a arbitragem trará um equilíbrio necessário para cumprir projetos, e afirma ser "viável e possível ter uma discussão bem produtiva".

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