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FCC quer OpenRAN substituindo Huawei e ZTE em provedores regionais nos EUA

Conselheiro da FCC, Geoffrey Starks, durante live sobre OpenRAN

Como parte da estratégia para oferecer a tecnologia de redes de acesso abertas e virtualizadas, a OpenRAN, os Estados Unidos deverão instituir um plano de migração para operadoras e provedores de Internet regionais que ainda utilizam a tecnologia chinesa da Huawei e ZTE. O governo norte-americano pretende, assim, incentivar a adoção da tecnologia no 5G para amadurecê-la, especialmente considerando desenvolvimento interno para a camada de software que seria utilizada na infraestrutura virtualizada.

O incentivo da administração Donald Trump se dará por meio de um programa de “controle da cadeia de suprimento”. Com isso, a agência de administração de telecomunicações e informações nacional dos EUA (NTIA) fará a coleta de dados para catalogar os provedores que utilizam equipamentos chineses e que se valem de recursos do fundo de universalização (USF, uma espécie de Fust, que é utilizado para subsidiar redes e até acesso nos EUA), caso a proposta de lei seja aprovada pelo Congresso. 

A agência reguladora Federal Communications Commission (FCC) já proíbe a utilização desse fundo para a compra de equipamentos considerados “ameaças à segurança nacional – notadamente, Huawei e ZTE”, conforme descreveu o chairman da comissão, Ajit Pai, durante evento online promovido pela. Não se falou em medidas concretas para incentivo para a adoção da OpenRAN em vez de fornecedores tradicionais, mas Pai citou que a alegada melhoria na segurança e economia de custos seriam sentidos. 

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“Tradicionalmente, redes móveis se valem de uma arquitetura fechada, com um único fornecedor de estações radiobase e core de rede. Mas a OpenRAN poderá fundamentalmente subverter esse mercado. Poderíamos ver um crescimento exponencial no número e diversidade de fornecedores, com soluções de melhor custo-benefício. E criticamente, poderemos ver as chaves de segurança nas mãos de operadoras de rede, e não em fornecedor chinês. Isso pode explicar porque algumas companhias de telecom estão começando a desenvolver e implantar redes abertas, interoperáveis, baseadas em padrões e com acesso de rádio virtualizado.”

Sem forçar, mas sugerindo

O conselheiro Geoffrey Starks, complementou que a ideia é focar na diversidade de fornecedores de tecnologias OpenRAN. “Embora nenhuma operadora seja forçada a adotar, isso as encorajaria a considerar uma tecnologia que poderia passar desapercebida”, afirma. Mas haveria uma espécie de requerimento sugestivo. “Eu recomendo que que exploremos cada ‘rasgo e substituição’ de equipamento chinês, exigindo que cada operadora considere o OpenRAN na reconstrução da rede.”

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