Ministro descarta adiamento do leilão da faixa de 2,5 GHz

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje achar "incompreensível" o pedido de algumas empresas de telecomunicações para adiar o leilão da frequência de 2,5 GHz, que permitirá a entrada da tecnologia 4G no mercado brasileiro. Bernardo afirmou que as empresas estão com "olho grande" em outra frequência e querem se esquivar de fazer investimentos cobrados pelo governo. "Acho incompreensível. Houve uma briga enorme por esta frequência de 2,5 GHz", disse ele em referência à disputa com as empresas de MMDS, antigas donas da faixa.

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As declarações foram dadas nesta quarta, 14, em evento de assinatura de dois contratos de empréstimo de R$ 100 milhões dos recursos do Funtel à Finep. As teles pressionam para que haja uma definição, antes do leilão de 2,5 GHz, no sentido de que o espectro de 700MHz possa ser usado também por operadoras de celular. Nos Estados Unidos, a tecnologia de 4G é usada na frequência de 700 MHz, que por ser mais baixa demanda instalação de menos antenas do que a de 2,5 GHz. Hoje, a faixa de 700 MHz é usada no Brasil por empresas de radiodifusão e há um prazo até 2016 para que elas façam a transição para a TV digital. O ministro disse que essa discussão não está em pauta. As informações são da Agência Estado.

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